O ex-presidente do Egipto, Hosni Mubarak foi condenado no passado dia 2
de Junho, à prisão perpétua. O antigo ditator foi
considerado culpado pelo envolvimento na morte de 850 manifestantes, no ano
passado.
Hosni Mubarak, governou o Egipto durante
30 anos em ditadura, e o seu ministro do Interior Habib al-Adly foram condenados
a prisão perpétua por envolvimento nas mortes de centenas de manifestantes nos
protestos do ano passado, mas seis antigos comandantes da polícia foram
absolvidos.
Para a Amnistia Internacional, a
sentença de Mubarak "é um significativo passo em frente na luta contra uma
impunidade de longa data no Egipto", mas a absolvição dos chefes da
segurança "deixa muita gente à espera de uma justiça total".
"Muitos vêm a absolvição de
todos os grandes dirigentes da segurança como um sinal de que os responsáveis
pelas violações dos direitos humanos ainda conseguem escapar à justiça",
disse a organização em comunicado.
Na sentença, o tribunal deixou
cair a acusação sobre os dois filhos do antigo ditador, Alaa e Gamal Mubarak,
que eram acusados de corrupção. Segundo o juiz, os crimes de que eram acusados
os filhos de Mubarak já prescreveram.
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