O mundo contemporâneo tem se tornado num "palco" onde tudo faz-se às pressas. Quase não há tempo para visitar os amigos, os doentes, os reclusos e até mesmo os nossos familiares um bocadinho distantes de nós.
Sai-se da casa de manhã e só volta-se á noite, e isso implica que haja uma falta de diálogo entre pais e filhos e consequentemente uma sociedade onde todos se conhecem e todos se desconhecem. É tudo agendado e não há tempo para esperar. Aliás, esse verbo já não é suportado por ninguém.
É de notar também que antigamente palavras como stress, depressão e outras mais não tinham tanto relevo como agora. Mas toda essa mudança, essa industrialização e essa nova concepção do mundo tem a ver com a própria cultura da globalização e da industrialização do mundo em que vivemos.
É preciso, sim, que saibamos organizar o nosso tempo de uma forma eficaz para que possamos aproveitalos com coisas úteis para connosco e para o nosso próximo. Essa correria é uma corrida contra o relógio, pois "o tempo constitui uma categoria objectivado da vida do Homem", palavras do sociólogo Émile Durkheim. No que diz respeito ao tempo passado, o melhor a fazer é recordar as coisas boas e esquecer aquilo que se recordado só traz mágoas. Quanto ao tempo presente aproveitar e saborear cada segundo e minuto da melhor forma é um dos requisitos para alcançar um bem supremo e universal que é a felicidade.
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