quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A CRISE ECONÓMICA E O SEU REFLEXO NO MUNDO UNIVERSITÁRIO


A crise económica que começou na Europa em 2008, está a agravar as condições de estudo dos estudantes cabo-verdianos, principalmente dos universitários.
Fonte: Consciência Democrata
Preocupações 

Se dantes havia problemas em financiar os estudos, agora parece ser mais evidente que a taxa de abandono seja elevado, uma vez que arranjar um financiamento torna-se cada vez mais complicado. Os bancos tendem a cautelar neste aspecto, pois o próprio governo, representado pela ministra das finanças, afirma que “estamos num período de contenção de despesas e não de crise”.
Contrapondo o ponto de vista da ministra, Nadine Horta, estudante universitária afirma que a crise está a instalar em Cabo Verde pois os preços dos bens básicos como água, electricidade, transporte e energia eléctrica estão cada vez mais caros, o que compromete de sobremaneira o seu desempenho académico. Nadine acrescenta ainda - “o governo apenas tentou “consolar” os cabo-verdianos com a descida do preço dos combustíveis, pois aquilo que não se paga nos combustíveis, paga-se nos impostos, ná água, e na electricidade. Por isso a balança continua a pesar ainda mais no bolso dos nossos pais”

Medidas do governo

O governo buscará remediar as consequências da crise por meio de uma contenção de gastos, estipulada no orçamento para 2012.
A limitação dos gastos pretendida pelo Executivo de José Maria Neves terá consequência, inclusive, em gastos mais corriqueiros utilizados na administração pública, como por exemplo, nos combustíveis e carros empregados no serviço público, além de um planeamento que pretende garantir os equilíbrios fundamentais da economia nacional e austeridade fiscal, algo que reflecte um minucioso projecto para conter as despesas do sector público.
Reorganização das missões diplomáticas de Cabo Verde. Isto significa que o governo pode fechar algumas representações no exterior, uma outra medida para reprimir os custos do orçamento estatal
A permanência de reformados ou de pessoas com mais de sessenta e cinco anos na administração pública é outra medida que o governo pretende endurecer.
O aumento de impostos bem como do preço da água e da electricidade é uma outra medida de austeridade encontrada pelo governo para combater a crise.
Enquanto vigorar estas medidas, os estudantes universitários por conta própria dizem obrigados a investir menos na compra de livros no exterior, que lhes ajudam na elaboração de trabalhos académicos, pois trocar livros pelo pão de cada dia, a opção parece ser óbvia.
 
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